sábado, 20 de novembro de 2010

Encoleirados ou não, mas com um bom "CardCredit"

Estamos vivendo em um tempo estranho. Tudo está engatado e acelerado.
Desde sempre o homem vem produzindo e reproduzindo dúvidas e poucos trazem as soluções e destes, quase todos cobram um preço 'alto', estúpido.
O que, antes, levavam vidas, séculos para se ter uma necessidade de mudança real que entrasse em harmonia com o momento cultural de cada época hoje pode levar apenas até a próxima seção, culto ou pregação. Aos 26 anos que tenho, acompanho uma metamorfose cristã que culmina, acredito que para todos que tem o 'espírito livre', numa guerra espiritual e comercial sem vergonha, de deixar vestígios. A mínima vergonha, ou o medo de arruinar os planos e metas religio-comerciais de suas igrejas que antes usavam o meio 'o-culto' para suprir os anseios humanos de quem as compunham se perdeu entre a imensidão dos mares e mentes em cada extremidade opostas destes meios.
Com a TV, a internet com seus meios multi-formas de propagar a informação (Redes Sociais, Blogs e Sites Dedicados etc), a telefonia além da voz com o Twitter e o SMS se tem um arsenal que pelas Igrejas vem sendo utilizado como tática de guerra na busca das mentes e corações, 'encoleirados' ou não, mas com um bom "CardCredit". Pode se ver gratuitamente a batalha auto-crítica isenta de si mesmo. Estranho mais é isso mesmo, hoje a própria igreja cristã, e afins, critica aos seus, principalmente os 'não-protestantes de carteirinha' e 'primeirinho', como uma forma de estar à frente, mais moderno e próximo à palavra de 'deus' que eles dizem ser a mesma de Deus. Esta auto-crítica religiosa, cristã não é uma novidade mas a velocidade em que a tripulação abandona o navio e atira bombas em volta é vertiginosamente vergonhosa. Este ataque não é suicida porque antes de largar a bomba eles já zarparam pois, estranhamente, não concordavam com o que já estava pra afundar.
A diversidade cultural do nosso país, hoje, é uma farsa usada para aliviar as dores vindas destas extrações, nossa boa vontade em aceitar tudo tão fácil e se não for 'tão fácil' haverá uma outra pra acreditar, de dinheiro bruto. Isto se aplica à arte moderna entre os meios de comunicação, que até ai tudo bem, mas quando se usa a 'boa fé' de uns e/ou o 'espírito de porco ou ovelha (como queira)' de outros para fins econômicos como estes, juntando, depois separando o rebanho é perigoso e exato quanto a revolta.
Não se da ao rebanho de animais diversos o direito de escolher qual tipo animal ele quer ser, uma hora o porco perceberá que ele 'não consegue botar tanto ovo', mesmo com tanta fé, mesmo que demore décadas ou séculos continuará sendo o que é.
Hoje, já não se sabe com precisão quem ou o que é o diabo.